A estruturação da Saúde digital no âmbito da APS no Brasil e a produção de informações para seu desenvolvimento

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Alaneir de Fátima dos Santos
Rosália Morais Torres
Maria do Carmo Barros de Melo
Mariana Abreu Caporali de Freitas
Gustavo Cancela e Penna
Rosângela Durso Perillo
Tarcizo Afonso Nunes

Resumo

Introdução: A saúde digital tem avançando no mundo com uma velocidade vertiginosa, particularmente após a pandemia de covid, com legislação que são impulsionadoras de seu desenvolvimento.


Objetivo: Este artigo pretende sistematizar a situação de desenvolvimento da saúde digital no país no âmbito da APS, identificando as informações que são relevantes para o acompanhamento da incorporação de recursos de saúde digital na APS.  


Metodologia: Este artigo foi estruturado considerando algumas etapas. Inicialmente, foi realizada uma revisão da literatura considerando o desenvolvimento das ações de saúde digital no Brasil, no periodo de 2015-2024, assim como os marcos normativos jurídicos relativos a saúde digital. A seguir, foi realizada uma sistematização do desenvolvimento da saúde digital no país, inserindo reflexões sobre quais seriam as informações mais relevantes que a atenção primária poderia disponibilizar para contribuir para o desenvolvimento da saúde digital.   Resultados e discussão: O desenvolvimento da saúde digital na atenção primária no Brasil está em curso, tendo a APS sido priorizada nos distintos documentos legais relativos aos planos e-health no país. A estrutura tecnológica tem avançado.  A implantação do prontuário eletrônico na APS estruturou-se ao longo do tempo, com muitas equipes da atenção primária já utilizando este recurso. As ações de telessaúde tiveram um retrocesso nos últimos anos, mas a partir de 2023 já conseguiu recuperar sua potencialidade, atingindo a maior parte dos Estados brasileiros.                Quanto às informações que seriam importantes para o avanço da APS no âmbito da saúde digital, situam-se o conhecimento sobre a estrutura tecnológica existente nas UBS assim como a qualidade da conectividade existente, incluindo aspectos de rede móvel; informações relativas à utilização efetiva do prontuário eletrônico pelas diversas categorias profissionais e sua relação com a rede nacional de dados em saúde e com outros pontos de atenção; e dados relativos à utilização efetiva de telessaúde, tipos de atividades desenvolvidas e tipo de prestador de serviços de telessaúde.


Conclusão:  Apesar dos avanços da saúde digital no Brasil, ainda há um grande caminho a ser percorrido.

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Seção
Artigos