Teleinterconsulta médica no cuidado de crianças com suspeita de doenças raras: relato de experiência de um estudo piloto no Brasil durante a pandemia de COVID-19

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Lívia Maria Ferreira Sobrinho
Marcos José Burle de Aguiar
Alexandra Maria Monteiro Grisolia

Resumo

OBJETIVO: Avaliar a teleinterconsulta em genética médica para casos de crianças com suspeita de doenças raras. MÉTODO: Estudo prospectivo de avaliação qualiquantitativa do uso e da satisfação da teleinterconsulta assíncrona para médicos de hospitais públicos no município polo da macrorregião norte do estado de Minas Gerais. RESULTADOS: 21 teleinterconsultas foram realizadas de 29/09/2020 a 01/07/2021. Destas, em 52,3% foi possível estabelecer o diagnóstico provável na primeira avaliação e nas demais houve orientação da conduta dentro dos protocolos de investigação de doenças raras. Dos 12 médicos solicitantes, 91,6% eram do gênero feminino, 58.2% médicos residentes em pediatria e 41,8% médicos pediatras. Cerca de 58% dos solicitantes nunca tinham utilizado a telemedicina. Houve 100% de satisfação da teleinterconsulta com o especialista geneticista. CONCLUSÃO: A teleinterconsulta em genética médica para crianças com doenças raras atendeu a expectativa e modificou a conduta dos médicos não especialistas em município com carência de geneticista e orientou diagnóstico e conduta em todos os casos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Seção
Artigos