Percepção dos otorrinolaringologistas: porque os otorrinolaringologistas brasileiros resistem a telessaúde?

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Taiane do Socorro Silva Natividade
Paula Yasmin Camilo Coelho, Srta
Larissa Fernades Silva de Souza, Srta
Paola dos Santos Dias, Srta
Michelle Amaral Gehrke, Sra
Bruno Sérgio Cruz da Silva, Sr
Francisco Xavier Palheta-Neto, Sr

Resumo

Objetivo: Este manuscrito tem como objetivo verificar a percepção dos otorrinolaringologistas em relação à teleconsulta, que só foi aprovada pela BFCOM diante da situação de calamidade pública vivenciada no Brasil devido ao surto da doença do Coronavírus. Métodos: Para tanto, 100 otorrinolaringologistas foram convidados a preencher um questionário sobre conhecimentos prévios sobre o uso da telemedicina e sua percepção da prática médica em relação à teleconsulta, ética, qualidade do serviço e remuneração. Após o preenchimento, os dados foram plotados em tabelas para análise descritiva das respostas sobre o tema. Resultados: A amostra é composta por 51% do sexo feminino e 47% do sexo masculino, idade mediana de 40,9. Em relação ao uso da telemedicina, visto que a teleconsulta não é totalmente regulamentada pela BFCOM, o que prejudica o uso do médico. Os médicos costumam apontar questões éticas, redução da qualidade do serviço e falta de confiabilidade do telediagnóstico como fatores limitantes, explicando a disposição para a consulta presencial. Conclusão: Assim, este estudo indica a percepção dos médicos sobre as aplicações da telemedicina no Brasil, com foco no fator limitante.

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Seção
Artigos
Biografia do Autor

Francisco Xavier Palheta-Neto, Sr, Universidade do Estado do Pará

Médico Otorrinolaringologista. Possui Mestrado em Otorrinolaringologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002), Doutorado em Neurociência e Biologia Celular pela Universidade Federal do Pará (2009), MBA Executivo em Saúde pela Fundação Getúlio Vargas (2010), MBA Gestão Estratégica de Pessoas também pela Fundação Getúlio Vargas (2012), Pós-graduado em Direito Médico e Proteção Jurídica (2016) e em Gestão de Hospitais Universitários Federais no SUS (2016). Pós-Doutorado em Neurociências na Universidade Federal do Pará (2017).