Condições clínicas preexistentes e gravidade da Síndrome Respiratória Aguda

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Ana Carolina Bueno Santana
Eduardo Moreno Júdice de Mattos Farina
Fabiano Novaes Barcellos Filho
Gustavo Carreiro Pinasco
Jamil Ribeiro Cade

Resumo

Os efeitos do novo coronavírus ainda estão sendo estudados. A tecnologia, por meio da telemedicina, desponta como um meio para amparo aos pacientes suspeitos de infecção pelo novo Coronavírus e auxílio na tomada de decisão, que levanta dados que possam ser validados em pesquisas científicas. Esse estudo tem como hipótese que a gravidade dos sintomas da infecção pelo Sars-Cov-2 está relacionada com a idade e condições clínicas preexistentes. O objetivo é avaliar a relação entre condições clínicas preexistentes e a gravidade da síndrome gripal, bem como o encaminhamento para atendimento hospitalar, dos pacientes usuários da plataforma TeleCOVID®. Como resultados, na análise de 1554 pacientes, 1165 (74.9%) foram classificados como síndrome gripal leve e 389 (25%) como síndrome gripal grave. A presença de comorbidades cardiovasculares (OR=1.8), pulmonares (OR = 4.7), o uso de imunossupressores não hormonais (OR=2.5) e de insulina (OR=3.9) apresentaram associação positiva com significância estatística com síndrome gripal grave. Conclui-se, portanto, que a tecnologia possibilitou a realização de um estudo para estabelecer conhecimentos em meio à pandemia da COVID-19, e que síndrome gripal grave está associada à comorbidades cardiovasculares, pulmonares, uso de imunossupressores não hormonais e insulina.

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Artigos