Uma visão atualizada do processo de incorporação de tecnologias na rede primária de atenção á saúde no Brasil.

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Alaneir de Fátima dos Santos

Resumo

Introdução: O processo de incorporação de tecnologias de informação no Brasil em geral ainda está aquém dos países desenvolvidos. Na área de saúde, várias iniciativas institucionais estão em curso. Método: Estudo descritivo, no qual foram analisados os dados referentes a incorporação de tecnologias de informação em 37.894 Equipes de atenção primária e 28.939 unidades de saúde em 5.320 municípios brasileiros que prestaram serviços na atenção básica no ano de 2017. Foram analisadas variáveis relativas à conectividade, prontuário eletrônico e telessaúde, além de sistematizar os motivos pelos quais estes recursos não são utilizados. Resultado e discussão: Observou-se que 74% das unidades de saúde possuem internet e 10,7% das unidades não possuem computadores. Nas unidades que possuem computador, observou-se uma média de 5,52 computadores. Cosntatou-se que 38,1% das Equipes de saúde da família possuem prontuário eletrônico e 53,8% utilizam os recursos de telessaúde. Quanto aos problemas para não utilização, foram mencionados problemas relativos à infraestrutura, conectividade e falta de tempo ou oportunidade para utilizar, correspondendo a 20,7%, 26% e 11,2% respectivamente. Ainda há um longo caminho a ser percorrido para o processo de incorporação de tecnologias de informação na APS no Brasil. Conclusão: Na Atenção primária, observou-se que ainda existe um número significativo de unidades de saúde que ainda não incorporaram recursos de tecnologias de informação. No entanto, o processo está avançando com quase quarenta por cento das equipes já utilizando prontuário eletrônico e recursos de telessaúde.

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Artigos