O desenvolvimento sustentável da telessaúde na América Latina: Gestão de Impacto, Enfoque “Science to Business” e Cooperação Internacional.
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Resumo
A agenda de 2030 das Nações Unidas adotada em Setembro de 2015 estabelece em seu Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 3 o compromisso para a Comunidade Internacional de garantir uma vida saudável e promover o bem estar para todos em todas as idades. Como consequência, a América Latina e o Caribe tem o grande compromisso de dar respostas aos principais desafios da saúde a nível global, otimizando os recursos financeiros, humanos, e de infra estrutura disponíveis e estabelecendo mecanismos de controle dos fatores de risco para a saúde e seu impacto sócio-econômico. Neste contexto, o desenvolvimento e integração de novas tecnologias de comunicação e informação (TICs) dentro dos sistemas nacionais de saúde, mais especificamente na telessaúde, se converta na ferramenta estratégica chave das políticas públicas de saúde na América Latina e no Caribe, com o objetivo de melhorar a efetividade e a cobertura dos serviços sanitários básicos de forma sustentável e eficiente , com um caráter mais preventivo, formativo e inclusivo. Na última década, os países latinoamericanos deram início a uma série de iniciativas para o desenvolvimento da telessaúde a nível nacional e regional, orientadas ao desenvolvimento de infra estrutura tecnológica, o fomento da pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias para a saúde, bem como a criação de redes para a formação e capacitação e a promoção de políticas públicas favoráveis a colaboração com o setor privado. Ainda que há avanços notáveis e o cenário seja positivo, é preciso considerar a necessidade de abordar os elementos fundamentais para que o desenvolvimento da telessaúde na América Latina e no Caribe se desenvolva de forma sustentável: (i) o compromisso institucional dos governos para abordar de maneira conjunta a elaboração de um plano estratégico e uma estrutura regional para o desenvolvimento, estabelecendo o avanço da telessaúde nas regiões que possa garantir sua continuidade mediante a dotação dos recursos financeiros e humanos necessários; e (ii) a aplicação de um enfoque “ Science to Business” e Gestão de Impacto na implementação da estratégia e estrutura regional de desenvolvimento da telessaúde que favoreça a criação de modelos interativos entre o setor privado, público, universidades e organismos internacionais e incentive seu trabalho conjunto e integrado, diversificando os recursos financeiros e humanos, favorecendo a transferência de conhecimento e tecnologia , gerando oportunidades de negócios, empregabilidade e sustentabilidade na região. Concluye este artículo con la reciente creación de la Fundacion Azierta en Madrid, con el objetivo de promocionar el enfoque Science to Business en el ámbito de la salud y las ciencias de la vida, y trasladarlo al ámbito de la cooperación internacional mediante una Gestión de Impacto.
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Seção
Artigos
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